Nossa primeira viagem internacional [Agosto de 2011] começou pela Comunidade de Taizé, na França. Passamos uma semana no local [de domingo a domingo] e vivemos talvez, a experiência mais fantástica e gratificante de nossas vidas. Vou compartilhar aqui no Blog um trecho do texto que redigi na época para o Jornal Planeta Legionis falando sobre a rotina que vivemos em Taizé.
Diariamente os sinos badalam
convidando os presentes para três momentos de oração: 8h15, 12h20 e 20h30. Nas
portas da Igreja há jovens segurando placas pedindo silêncio em vários idiomas. A
capacidade do local é para mais de cinco mil pessoas. Todos sentam no chão e a
Igreja está sempre lotada.
Os irmãos da
comunidade ocupam o corredor central. Cânticos em diversos idiomas nos levam a
sentir a presença de Deus. Na contramão de um mundo cada vez mais agitado somos
convidados a fazer silêncio e a refletir logo após a proclamação da Palavra. A
cada refeição, eram quatro por dia, tínhamos que apresentar o “ticket meal”
para marcar nosso café da manhã, almoço, chá das 17h e jantar.
Todos os dias
pela manhã havia reflexão bíblica em grupos sobre o Evangelho de Mateus,
conduzida pelos irmãos de Taizé. Ao longo do dia, alguns participavam de animados workshops com temas
interessantes como redes sociais, relacionamentos e preconceito. Tínhamos
também tempo livre para visitar a lojinha, refletir sobre o sentido da vida em
um belíssimo bosque ou na capela em estilo medieval, onde começou a comunidade.
Oyak é o nome do lugar de diversão em Taizé. Porém, só funciona quatro vezes ao dia em horário reduzido. A lanchonete é o point da galera e nos garantia um extra como batatas chips, refrigerantes, sorvetes e croque monsieur (misto quente). À noite (só escurecia após as 21h) nosso grupo ocupava uma mesinha e cada um contava como foi o seu dia.
No Oyak existem ainda tendas de entretenimento. Canções animadas, coreografias divertidas, brincadeiras legais e inusitadas dominam o ambiente. A música brasileira preferida de uma rodinha de portugueses com direito a dancinha era: “É o bicho, é o bicho, vou te devorar, crocodilo eu sou”, do cantor Netinho.
Pontualmente as 23h30 a festa era interrompida, pois a partir deste horário o silêncio precisa ser absoluto em Taizé. Uns voltavam para igreja e outros iam para os quartos. Monitores patrulham a comunidade durante a noite e se há conversas nos dormitórios eles entram (nenhum quarto tem chave) e pedem silêncio. Isso aconteceu quase toda as noites com as meninas do nosso grupo.
Oyak é o nome do lugar de diversão em Taizé. Porém, só funciona quatro vezes ao dia em horário reduzido. A lanchonete é o point da galera e nos garantia um extra como batatas chips, refrigerantes, sorvetes e croque monsieur (misto quente). À noite (só escurecia após as 21h) nosso grupo ocupava uma mesinha e cada um contava como foi o seu dia.
No Oyak existem ainda tendas de entretenimento. Canções animadas, coreografias divertidas, brincadeiras legais e inusitadas dominam o ambiente. A música brasileira preferida de uma rodinha de portugueses com direito a dancinha era: “É o bicho, é o bicho, vou te devorar, crocodilo eu sou”, do cantor Netinho.
Pontualmente as 23h30 a festa era interrompida, pois a partir deste horário o silêncio precisa ser absoluto em Taizé. Uns voltavam para igreja e outros iam para os quartos. Monitores patrulham a comunidade durante a noite e se há conversas nos dormitórios eles entram (nenhum quarto tem chave) e pedem silêncio. Isso aconteceu quase toda as noites com as meninas do nosso grupo.
Na Igreja, houve três noites
especiais. Na quinta-feira, dia 11 de agosto, o Ir. Alois [prior da comunidade] leu uma mensagem de acolhida
e esperança a todos peregrinos, confira um trecho: “[...] é essencial manter-se
constantemente perto da fonte, perto do Cristo Ressuscitado, através do qual o
amor de Deus chegou até nós. Ele é a nossa paz [...]”.
Na sexta,
a oração em volta da cruz (ícone bizantino) emocionou os presentes. E no
sábado, uma linda celebração da luz pascal .
No domingo de manhã participamos da Eucaristia. Em
seguida, uma grande tristeza tomou conta de nós, pois era hora de seguir em
frente...No entanto, não saimos da forma que chegamos, saimos com uma nova percepção de mundo e também de fé, baseada na reflexão, silêncio, humildade e partilha. Algo que nos transformou para todo o sempre...De lá, seguimos para a Cidade Luz.
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