A primeira vez que vi o mar foi em Ubatuba- SP, talvez por isso
a minha simpatia por essa cidade seja grande. Já estive lá três vezes [nunca
peguei chuva] e em cada uma delas pude me divertir bastante e em atrações
diferentes.
Sempre vou em turma e alugamos uma casa no Porto de Itaguá. É um
pouco longe [se for à pé claro] das principais praias mas, a vantagem é que a
vida noturna do local é bem agitada. Na avenida principal têm um Shopping,
dezenas de bares, restaurantes e pizzarias que em alta temporada vivem lotados.
Durante estes dias, tivemos
a oportunidade de fazer dois passeios marcantes: um de Escuna e o outro de “banana”.
A Escuna, se você tiver a sorte de pegar um dia ensolarado como nós, é
fantástica. As paisagens são deslumbrantes e a descida na Ilha [não me pergunte
o nome] em que você pode relaxar em um mar rasinho e de águas cristalinas vale
a viagem. A “banana” já é pra quem gosta mais de aventura. Na época, você podia
escolher com ou sem tombo. Mesmo com coletes salva-vidas, se você escolhe a
modalidade com tombo e não sabe nadar, acaba engolindo um pouco de água se
estiver desatento [que foi o meu caso].
Outra atração bacana é o Aquário. Se você for com crianças, dá pra prender a atenção dos baixinhos por um bom tempo. Pinguins, tubarões, estrelas do mar e outras espécies interessantes para se apreciar, até mesmo os adultos. No entanto, de tudo que conhecemos, o que mais me cativou foi o Projeto Tamar. Sem dúvidas, é um trabalho muito bem feito e merece ser elogiado. Passamos horas observando as tartarugas de várias espécies e tamanhos nos tanques. Como foi uma visita guiada, pudemos aprender bastante sobre a vida e os hábitos desses animais. Recomendo.
Enfim, claro que ainda não frequentei nem metade
dos points que Ubatuba oferece porém, é bom lembrar que sempre tem uma nova
oportunidade nos esperando depois da Serra...
Sufoco na Serra
Por falar em Serra, quase me esqueci do título dessa matéria...Esse perrengue aconteceu em 2010. O motorista da van que alugamos, provavelmente não seguiu as orientações corretamente para o uso de marchas, freio e embreagem e no meio da serra o freio acabou. A sorte foi que estávamos bem próximos daqueles espaços de acostamento. Tentamos em vão fazer ligações pra pedir ajuda mas nem os números de emergência funcionaram...
Foram momentos de
tensão. Não se enxergava nada. Era madrugada avançada e os poucos veículos que
passaram por lá não pararam pra nos ajudar. Depois de quase uma hora de agonia e incertezas,
decidimos descer a pé um trecho considerável da serra acompanhando a van, que estava muito
pesada devido as bagagens. Depois de um tempo, milagrosamente, tudo voltou a funcionar
e conseguimos chegar salvos no litoral. Mais um desafio vencido e mais uma história para contar para os nossos netos!
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