O que seria da vida sem alguns desafios? A etapa inicial de
nossa primeira viagem internacional [2011] foi um sucesso! Tudo em Taizé e em Paris,
na França, transcorreu na maior tranquilidade. No entanto, não podemos dizer o
mesmo do nosso primeiro dia em Madrid. Confira o texto que redigi na época para
o Jornal Planeta Legionis, contando os obstáculos que enfrentamos em solo
espanhol. Compartilho com o objetivo de deixar claro que nem tudo é fácil no exterior, e que em grandes
viagens, temos que estar preparados para o que der e vier. Leia você mesmo e
tire suas conclusões.
Confira como foi o nosso grande perrengue
Mais de
uma hora se passou e nada. Nem mesmo fazer uma ligação no orelhão, com o cartão
telefônico que compramos, nós conseguimos. O estresse, a fome, o cansaço e a
impaciência estavam nos dominando. Por fim, decidimos apelar para moedinhas,
dezenas de euros se foram para conseguirmos falar [pelo orelhão] na agência
brasileira e expor o problema. O ônibus não viria mesmo, teríamos que alugar
táxis [caríssimos] para um dia sermos reembolsados.
O grupo foi divido em três veículos. O hotel localizava-se no condado de Pinto, região metropolitana de Madrid. Na autopista, em que a velocidade mínima é de 120km/h, o táxi que levava Neide, Sabrina, Pe. Guilherme e Matheus por pouco não capotou. O impacto provocado por uma grande pedra “perdida” na lateral da pista foi fortíssimo, estraçalhou dois pneus e o carro só conseguiu parar do outro lado da rodovia. Foram minutos de pânico na escuridão até outro táxi chegar e continuar a viagem. Eram quase 5h da manhã quando fomos dormir. Não nos esquecemos de agradecer a Deus por estarmos bem e vivos.
Ainda cansados, acordamos às 10h da manhã, tomamos café e saímos. Começava a saga em busca da mochila do peregrino, fundamental para nossa estadia na Espanha. As credenciais para entrar nos eventos, o vale transporte gratuito, o mapa da cidade e o guia para acompanhar as celebrações eram alguns dos itens contidos nela. Aventuramo-nos pelo metrô. Foi divertido e mais fácil do que imaginávamos. A cidade estava tomada por jovens animadíssimos, de 180 nacionalidades, com camisetas e bandeiras. Interagíamos com os grupos gritando “Hellooooo” para os de língua inglesa e “Olaaaaa” para os de língua espanhola. Era ainda mais divertido quando confundíamos tudo.
Ao chegarmos à
estação dos Novos Ministérios, onde havia um galpão para a entrega das mochilas, nos surpreendemos com o tamanho da fila. Ficamos plantados neste lugar por mais de cinco horas
debaixo de um sol de quase 40ºC. Só às 19h conseguimos sair. A Missa de
abertura da Jornada estava marcada para as 20h. Enfrentamos novamente o metrô e
paramos próximos a “Puerta de Alcalá”, eram 20h30. Uma multidão bloqueava o
caminho para a “Plaza Del Cibeles”, a Missa já estava na homilia, não tínhamos
como entrar, nem ouvir direito. Extremamente frustrados, tivemos que ir embora
e tentar nos esquecer deste dia em que quase tudo deu errado para nós...
No dia seguinte, participamos de uma Missa especial para brasileiros na Igreja de São Nicolau. O esquema de segurança dos metrôs foi reforçado com mais policiais e cães farejadores para detectar possíveis ameaças de bombas. Já que estava marcado para o final da tarde o primeiro dos diversos protestos que ocorreram na cidade contra a Jornada e o Papa. Convém ressaltar que foram atos isolados. Havia poucos manifestantes e em local diferente de onde estávamos. A única recomendação que recebemos foi para evitarmos a “Puerta del Sol”.
À tarde, visitamos o Museu Nacional do Prado, graças a JMJ a entrada era franca. Ficamos cerca de três horas lá dentro e não conseguimos apreciar nem metade das obras. Mas podemos destacar o impressionante “Descimento de Jesus”, obra de Caravaggio, a “Conversão de Paulo”, “São Sebastião” e a “A Santa Ceia”. Em seguida fizemos um city tour naqueles famosos ônibus vermelhos de dois andares, em que o segundo é descoberto. Admiramos as belezas da cidade. Passamos próximos ao Palácio Real, Templo de Debod, Plaza Mayor, Catedral Almudena, Puerta de Toledo, Teatro Real, Jardim Botânico, Plaza de Oriente, Igreja dos Jerônimos e Parque do Retiro. Encerrado o passeio, retornamos ao hotel para descansar, afinal, em menos de 24 horas veríamos o Papa Bento XVI.
O grupo foi divido em três veículos. O hotel localizava-se no condado de Pinto, região metropolitana de Madrid. Na autopista, em que a velocidade mínima é de 120km/h, o táxi que levava Neide, Sabrina, Pe. Guilherme e Matheus por pouco não capotou. O impacto provocado por uma grande pedra “perdida” na lateral da pista foi fortíssimo, estraçalhou dois pneus e o carro só conseguiu parar do outro lado da rodovia. Foram minutos de pânico na escuridão até outro táxi chegar e continuar a viagem. Eram quase 5h da manhã quando fomos dormir. Não nos esquecemos de agradecer a Deus por estarmos bem e vivos.
Ainda cansados, acordamos às 10h da manhã, tomamos café e saímos. Começava a saga em busca da mochila do peregrino, fundamental para nossa estadia na Espanha. As credenciais para entrar nos eventos, o vale transporte gratuito, o mapa da cidade e o guia para acompanhar as celebrações eram alguns dos itens contidos nela. Aventuramo-nos pelo metrô. Foi divertido e mais fácil do que imaginávamos. A cidade estava tomada por jovens animadíssimos, de 180 nacionalidades, com camisetas e bandeiras. Interagíamos com os grupos gritando “Hellooooo” para os de língua inglesa e “Olaaaaa” para os de língua espanhola. Era ainda mais divertido quando confundíamos tudo.
Até que tudo se ajeita
No dia seguinte, participamos de uma Missa especial para brasileiros na Igreja de São Nicolau. O esquema de segurança dos metrôs foi reforçado com mais policiais e cães farejadores para detectar possíveis ameaças de bombas. Já que estava marcado para o final da tarde o primeiro dos diversos protestos que ocorreram na cidade contra a Jornada e o Papa. Convém ressaltar que foram atos isolados. Havia poucos manifestantes e em local diferente de onde estávamos. A única recomendação que recebemos foi para evitarmos a “Puerta del Sol”.
À tarde, visitamos o Museu Nacional do Prado, graças a JMJ a entrada era franca. Ficamos cerca de três horas lá dentro e não conseguimos apreciar nem metade das obras. Mas podemos destacar o impressionante “Descimento de Jesus”, obra de Caravaggio, a “Conversão de Paulo”, “São Sebastião” e a “A Santa Ceia”. Em seguida fizemos um city tour naqueles famosos ônibus vermelhos de dois andares, em que o segundo é descoberto. Admiramos as belezas da cidade. Passamos próximos ao Palácio Real, Templo de Debod, Plaza Mayor, Catedral Almudena, Puerta de Toledo, Teatro Real, Jardim Botânico, Plaza de Oriente, Igreja dos Jerônimos e Parque do Retiro. Encerrado o passeio, retornamos ao hotel para descansar, afinal, em menos de 24 horas veríamos o Papa Bento XVI.
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