Sempre acreditei que cada ser humano tem sua parcela de
responsabilidade junto aos seus semelhantes. Ajudar o próximo faz bem não só ao
coração, mas também alimenta a nossa alma e nos faz sentir menos impotentes
perante a tanta coisa negativa que acontece no Brasil e no mundo. Esse é o
principal motivo que me faz apoiar o Teleton, maratona solitária promovida pela
AACD em parceria com o SBT.
De acordo com informações oficiais, o Teleton foi criado
em 1966, nos Estados Unidos, pelo ator e comediante Jerry Lewis, que teve um
filho com distrofia muscular. No Brasil, o projeto foi criado no dia 16 de maio
de 1998 e exibido pelo SBT com o apoio de Hebe Camargo e Silvio Santos.
De lá
para cá foram 18 exibições [19 contando a de 2016] e mais de R$ 350 milhões arrecadados. Além do
Brasil, o projeto é realizado em mais de 20 países. Entre eles: Colômbia,
México, Equador, Costa Rica, França, Paraguai, Uruguai, Estados Unidos, Itália,
Alemanha e Chile.
Acompanho o Teleton desde a primeira edição e a partir daí,
passei a compreender melhor a causa das pessoas com deficiência e o eficaz
trabalho desenvolvido pela entidade. O objetivo é nobre e a atitude de Silvio
Santos, de abrir mão da programação da própria emissora por mais de 24 horas, é
digna de aplausos. Colocar toda a sua estrutura, elenco e profissionais à
disposição é algo que se vê por aí com facilidade não. Em um mercado cada vez
mais competitivo e que só visa o lucro, iniciativas assim só reforçam nossa
esperança em um futuro melhor e mais igualitário.
A programação da maratona também é rica e
variada. Além de nos emocionarmos com as histórias de superação e depoimentos de vida, o entretenimento é
garantido com a participação de cantores, atores, apresentadores e outros
convidados especiais. Porém, o momento mais aguardado da atração acontece no final da noite de sábado, sob o comando de Silvio Santos, sempre ao vivo. Neste
parte, geralmente são recebidas as doações milionárias das empresas parceiras
do projeto, a famosa “tropa do cheque”. E rola muito suspense para saber se vão ou não atingir a meta do ano.
Os encontros de SS no palco com a eterna
madrinha do Teleton, Hebe Camargo [falecida em 2012], foram memoráveis e merecem um capítulo a parte nesta história...Sempre revejo os melhores momentos no Youtube, vale a pena conferir.
Enfim, esse foi apenas um breve
resumo e minha percepção sobre o evento, você pode saber muito mais em: aacd.org.br. Para fazer doações: teleton.org.br. Afinal, ser solidário faz parte de nossa essência humana.
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