Desde criança, sempre tive uma horta em casa. E posso
afirmar com convicção: faz toda a diferença! Não que só iremos comer o que
cultivamos [haja espaço e tempo] mas é tão bacana colher o que você plantou!
Saber que o alimento é puro, ainda mais em uma época de avanço dos transgênicos e excessos de agrotóxicos nas frutas, legumes e verduras, é um ótimo motivo para começar a sua "lavoura" (risos).
Não sei
se você, leitor do blog, já experimentou sentir o cheiro da terra molhada,
adubar e plantar suas sementes. Acompanhar todos os
estágios do desenvolvimento desta planta até a colheita dos frutos é algo que não
tem preço! O famoso tempo de esperas, que sempre tem muito a nos ensinar.
Recomendo a todos que possuem um pedacinho de terra em sua residência,
que façam a experiência. Atualmente na minha casa planta-se couve e cebolinha,
mas já teve épocas [infância e adolescência] que plantamos ervilha, quiabo,
beterraba, feijão, cenoura, alface e até morango.
No entanto, o meu predileto, sempre
foi o milho de pipoca roxo [foto principal da matéria]. Trouxe a semente do
sítio do meu avô e nunca interrompi o ciclo. Ah, sem contar o pé de amora
silvestre [foto acima] que também trouxe a muda de lá e já garantiu ótimas colheitas. E não poderia faltar claro, o abacate que colhi da primeira árvore que plantei em minha vida, no final de 1998 no sítio do meu avô, e só agora tive a oportunidade de experimentar, uma delícia!
Enfim, a
mensagem deste texto é breve e bem objetiva. Se você ainda não teve coragem de plantar
alguma coisa, comece de forma modesta. Não importa se é no quintal ou em
vasos em seu apartamento. Você vai ver que aos poucos irá se identificar com a
tarefa e acabará se rendendo a esta terapia prazerosa em meio à correria do cotidiano. Já que estar em
contato com a natureza renova as nossas energias e nos faz mais humanos e sensíveis à causa ambiental.
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