O que esperar da primeira quarta-feira do ano? Talvez nada,
se não fosse um dia de folga em pleno verão e se não tivéssemos uma turma
animada de amigos [Pe. Jean, Vinny, Marcely, Sueli, Rodrigo e Beatriz] em um
lugar com natureza tão exuberante quanto em Baependi, no Sul de Minas Gerais. A
cidade possui um vasto complexo de cachoeiras e a do Moinho, foi a escolhida para
curtirmos o dia 06 de janeiro.
O acesso à cachoeira é rápido e bem sinalizado.
Gastam-se cerca de trinta minutos de carro, do centro até o local por estrada
de terra. Diversas famílias e turmas de amigos desfrutavam desse pequeno
paraíso na hora em que chegamos. O que atrai pessoas é o fato de haver muitas piscinas naturais e as quedas são pequenas [ótimas para quem não sabe nadar].
A primeira tarefa foi montar a nossa estrutura
na sombra de uma árvore e preparar um churrasco. Com criatividade e jogo de
cintura, a turma conseguiu acender o fogo sem precisar de álcool [só para os fortes, haha] e preparar deliciosas carnes. Em seguida, experimentamos as refrescantes
águas [maior parte são rasas] do lugar.
Foi um dia tranquilo, mas ao mesmo tempo
extremamente divertido. Seja pelas brincadeiras com colchão inflável, pelo
espetáculo dos cavalos que em vários momentos desciam o morro para beber água,
pelas piadinhas sem fim da turma [algumas foram até engraçadas haha], pelas canções do Vinny animando nossa tarde e pela
caça de lugares estratégicos da cachoeira onde formam-se o que apelidamos de “ofurôs
naturais”. Porém, o ponto alto do passeio estava por vir...
Descobrimos um lugar, alguns metros acima de
onde estávamos, em que era possível entrar na água e ficando parados, alguns
peixinhos vinham “nos conhecer” cutucando pernas e pés. Optamos em ir por terra [acesso por morro em desnível, grau médio de dificuldade] mas valeu a pena. Foi
uma experiência inusitada e ao mesmo tempo engraçada, impossível não rir a cada
“investida” do pequeno cardume.
Enfim, recomendo
visitar não só a Cachoeira do Moinho como também as inúmeras outras que Baependi tem pra oferecer, vale muito a pena! Todas muito bem preservadas e limpas.
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