O dia em que conheci Silvio Santos

   

   “Silvio!”, eu disse apreensivo, mas com a voz firme. “Oi”, respondeu ele, naquela voz inconfundível, abrindo o famoso sorriso. Essas duas palavras [uma minha e uma dele] marcaram o início do meu encontro com Silvio Santos, realizado no memorável sábado, dia 19 de setembro de 2015, por volta de 13h, no CDT da Anhanguera, localizado em Osasco-SP. Porém, pra chegar até esse momento, muita coisa rolou e quero partilhar detalhadamente com vocês!

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      Tudo começou na minha primeira visita ao SBT [agosto de 2015]. Perdi a chance de ver SS por um pequeno desencontro, mas acabou que o que seria negativo tornou-se na maior oportunidade da minha vida: conhecer o ídolo que me inspira! Consegui com o lendário Gonçalo Roque [minha eterna gratidão] uma data para assistir dos bastidores, um programa do SS. Além de uma gentileza, foi uma raríssima exceção concedida, visto que somente mulheres têm autorização para frequentar aquele ambiente. Quando a data da gravação saiu, descobri que assistiria ao animado Roda a Roda Jequiti!

     Desembarquei na emissora às 8h40, passei pela portaria [foto acima], recebi meu ticket [foto abaixo] e entrei na van interna que circula por toda a sede. Na porta do estúdio 3, me apresentei para a produção, que já sabia do meu caso. Ganhei um delicioso lanche e aguardei na sala de espera, junto com as 200 "colegas de trabalho" do patrão. Deu pra ter noção do que é ser o único homem em meio a tantas mulheres [SS trabalha assim há mais de 50 anos e é muito feliz! Hehe]. 

      As produtoras deram suas orientações e em seguida, Roque chegou para dar o seu recado. Simpático, sempre trata todos com muito carinho e respeito. Consegui cumprimentá-lo e avisá-lo que havia trazido minha monografia pra presentear SS. Enquanto as moças foram autorizadas para entrar no auditório, eu fui orientado a continuar na sala de espera. A porta se fechou e logo SS entrou no palco, vindo do seu camarim. Já dá pra imaginar minha ansiedade ao ouvir Silvio contar suas piadas e brincar no tradicional “esquenta” que antecede a gravação.  

      Impaciente, andava de um lado para o outro, assistindo tudo por um telão. Conversei um pouco com as seis consultoras [inicialmente elas acharam que eu era funcionário da casa haha] que aguardavam para tentarem a sorte na roleta. Entre outras coisas, perguntei qual era o perfume mais vendido e elas foram unânimes na resposta: Celso Portiolli! De repente a porta se abriu, Roque me chamou pra conversar com uma produtora. Apresentei-lhe rapidamente a monografia [com sólidos argumentos], ela me disse que iria tentar me ajudar mas, que não poderia prometer nada...

        No entanto, minha atenção já estava no palco, pois via SS pela primeira vez! Difícil explicar com palavras.. A emoção tomou conta de mim.. Na contramão das apostas dos meus amigos, não caiu nenhuma lágrima. Não conseguia parar de sorrir enquanto o admirava de longe. A felicidade era plena. Pra completar a festa, Roque me mostrou uma cadeira, no corredor que dá acesso ao auditório, para que eu pudesse assistir ao programa de camarote.

    Sentei e fiquei por quase duas horas prestigiando a performance do grande astro da TV brasileira. Sentimento equivalente a quem vai ao show de seu cantor favorito ou ao jogo de futebol do seu time do coração. Nada supera a sensação do sonho sendo concretizado. Foram gravados três programas e eu apreciei os mínimos detalhes, aproveitei cada segundo daquela oportunidade única e irrepetível. Quando terminou a gravação, chegou a hora da verdade. Era agora ou nunca. 

    Os seguranças bloquearam os corredores e SS passou do meu lado. A produtora abordou o animador e apresentou-lhe quatro jovens que conversaram um pouco e fizeram fotos. Tentei me aproximar mais, obviamente o segurança me barrou. Parecia que o papo estava acabando e nada dela me chamar. Decidido a não morrer na praia, comecei a tentar chamar atenção com mímicas, apontando a monografia para a produtora. Deu certo! Vi claramente quando ele concordou em me receber. 

        Foi tudo muito rápido. Ela pediu minha câmera fotográfica, passei pelos seguranças e saudei SS [início do texto]. Expliquei-lhe o trabalho acadêmico [enquanto ele o folheava] e SS me respondeu: “Olha só que legal, têm até dedicatória, vou ler sim com muito carinho, obrigado por ter escrito sobre mim”. Falei da minha admiração pelo seu trabalho, que era fã desde criança e pedi uma foto. Sem eu precisar dizer nada, ele se posicionou com a monografia, como um verdadeiro garoto propaganda [foto principal deste texto]. Em seguida, agradeci pelo encontro e ele estendeu a mão para me cumprimentar dizendo: “Foi um prazer conhecê-lo”, olhando fixamente nos meus olhos, retribui a altura e confesso que jamais esquecerei esse “aperto de mão”, que coroou o sonho de uma vida inteira...

      Creio que esta euforia vai demorar dias pra passar, talvez não passe nunca. Conheci Silvio Santos! Parece inacreditável...E não consegui sozinho. Agradeço primeiro a Deus, tenho certeza que tive ajuda divina para conseguir essa façanha. Ao Roque, por saber compreender os meus anseios. A Profa. Gisele, que deu o pontapé inicial para que tudo isso acontecesse. Ao meu amigo Douglas Vitor, companheiro de loucuras que topou me levar para São Paulo. Aos meus primos João Paulo e Aline, que nos acolheram em Jundiaí na véspera. Enfim, todos os meus familiares e melhores amigos [eles sabem quem são] que torceram muito e me incentivaram em cada capítulo desta saga. Não foi fácil, mas o resultado está aí para comprovar que nunca uma frase fez tanto sentido em minha vida... “Quem acredita, sempre alcança!”. 

Assista: 7 coisas que aprendi com Silvio Santos

Confira também os detalhes da Exposição Silvio Santos vem aí!

Assista ainda a parte 2 do vídeo

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                                    O dia em que conheci o SBT